Uma história fascinante
Neste espaço lindíssimo, se reuniam os monges não só para partilhar as refeições, mas tambem para discutir todos os assuntos da sua vida monástica. Entre a Portaria e o Claustro, encontramos a Sala do Capítulo, antigo refeitório dos Monges. Um vasto salão retangular, decorado com magníficos painéis de azulejos, historiados, da primeira metade do século XVIII.
Arquitetura religiosa, maneirista, barroca e rococó. Convento de Eremitas de Santo Agostinho ou Gracianos, formando planta retangular irregular, composta pela igreja em cruz latina e dependências conventuais adossadas à Igreja de estrutura maneirista com coro-alto, nave de cinco tramos, para a qual abrem capelas laterais profundas intercomunicantes, sobre as quais aparecem galerias que ligam a tribunas, de transepto saliente e capela-mor profunda, tendo sacristia adossada perpendicularmente; o conjunto foi remodelado no período pombalino, cujas normas de construção são aqui aplicadas, visíveis na estrutura da fachada rematada em frontão contracurvado, rasgada por três portais, o axial mais elevado e de perfil convexo, flanqueado por colunas e encimado por frontão interrompido; nas coberturas em abóbadas de lunetas, abertura e decoração dos vãos internos com o recurso sistemático às janelas e tribunas, bem como na criação de capelas laterais à face, protegidas por guarda de madeira balaustrada que percorre toda a nave; são de talha dourada e policromada, de estrutura rococó, de planta convexa e um eixo com nichos profundos, onde se integram os respetivos oragos.
Retábulo-mor segue o esquema comum das igrejas pombalinas, muito simples, ladeado por colunas marmoreadas e com nicho central tendo trono e rematando em frontão interrompido, encimado por anjos. Em cada um dos lados da capela-mor, surge um órgão de tubos com caixa em talha dourada. Sacristia com acesso por porta-frontão influenciada pelo tratado de Vignola, tipologia muito utilizada nestes espaços durante o século XVII.


